Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto e biografia:
 https://www.google.com/search?q=WALDIMIR+MAIA+LEITE

 

WALDIMIR MAIA LEITE

( Brasil – Pernambuco) Waldimir Maia Leite (Garanhuns24 de dezembro de 1925 - Recife30 de junho de 2010) foi um jornalista e escritor brasileiro

Atuação profissional

Diário de Pernambuco - Atuou por mais de 50 anos como repórter, editor, subsecretário de redação e colunista;
Sudene - Assessor de imprensa;Departamento Nacional de Obras Contra a Seca - Assessor de imprensa;
Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco;
Associação de Imprensa de Pernambuco.

Pertenceu às seguintes academias literárias:
Academia Pernambucana de Letras - cadeira 38;
Academia de Letras e Artes do Nordeste - cadeira 12.

Livros publicados:

Meio século na Pracinha do Diário; O ofício da busca; O viajante das palavras; Terra molhada. 

 

CAMPOS, Antonio; CORDEIRO, Claudia.  PERNAMBUCO, TERRA DA POESIA - Um painel  da poesia pernambucana dos séculos XVI ao XXIRecife: IMC;  Rio de Janeiro:     Escrituras, 2005.  628 p.
Ex. bibl. Antonio Miranda


OFÍCIO DO SEMEADOR

Esta tua tenda de cedar,
Esta noite o homem plantará
Uma semente na mulher.
Suas mãos regarão um alqueire
Da terra fértil do corpo,
Em campo horizontal,
Até que humedeça,
Como terra chovida.

Resolverá então a terra e sobre
Ela
Jogará líquida e tépida semente.

Ao resolver, com rudes
Mão de lavrador,
O corpo da mulher,
O homem suará ao sol forte
E ao mister do seu lavrar de amor.

E se ouvirá um dueto quando ambos,

Terra e lavrador,
Fruírem, ao mesmo e único instante,
O jorrar do líquido semear.

Enquanto o fruto cresce,
Cuidará, o lavrador, de coibir
O também crescer de ervas
Daninhas, ao derredor.

Ao ciclo vegetativo de nove luas,
O homem colherá sonoro fruto,
Da semente que semeou,
Em terra fértil de corpo horizontal

Um dia
(já casado lavrador)
ao homem faltará, dentro da noite,.
nova semente a semear;
enquanto terra fértil
a mulher não mais será,
ao declínio do sol de amar.


OFÍCIO DA BUSCA


Carrego nos ombros meus instrumentos
De trabalho: a palavra e a alma.
Todos os dias saio para a tarefa.

Sob sol ou chuva, o ofício.
De manhã e à tarde, o uso
Dos instrumentos fundamentais.

Mãos calejadas já tenho,
No árduo ofício, duro
Labor da alma e da palavra.

À noite, recolho-me com
Os instrumentos, tendo à mão
A obra sempre inacabada
a
busca
de
Deus.

 

(Nota do autor: "Este poema está em monumento,
à avenida Caxangá, Recif/PE").

 

*

 

Página publicada em setembro de 2022

 

 


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar